O que 2021 nos ensinou?

O dinheiro de plástico tem se consolidado, cada vez mais, como um dos mais importantes meios de pagamentos entre os consumidores brasileiros, deixando o dinheiro em espécie praticamente no passado.

Durante os doze meses do ano passado, o segundo ano de pandemia, as compras
realizadas primordialmente por meio do sistema de cartões cresceram 33,1%, movimentando R$ 2,6 trilhões.

Os números integram um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), entidade que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.

O estudo indica ainda que, até mesmo com a retomada da economia física o cartão seguiu de forma consistente.

Mantendo o forte ritmo de crescimento, estimulado primordialmente, pela digitalização das transações.

Para 2022, a projeção da Abecs é de que os cartões ultrapassem a cifra dos R$ 3 trilhões em movimento.
Apesar dos ótimos números, é indiscutível que, mais uma vez, que a exemplo de 2020, primeiro ano da pandemia, o ano passado também foi desafiador.

Empresas, antes de tudo, tiveram que se ajustar com o chamado modelo híbrido de trabalho, o turismo enfrenou restrições nas viagens, sem falar nas mudanças substanciais nas práticas de trabalho e no comportamento do consumidor. 

Diante deste cenário, quais as lições que foram tiradas com as experiências em 2021 e o que podemos levar adiante à medida que avançamos para os próximos anos?

1. Contar com sistemas e processos ágeis são fundamentais para a sobrevivência dos negócios

Diversas empresas tiveram dessa forma, que se adaptar ao modelo de trabalho remoto.

Mas muitas delas já estavam familizarizadas com redes on-line e com base na nuvem, se beneficiando e sendo capazes de realizar as mudanças necessárias de forma muito mais rápida e assertiva.

Para aquelas que ainda não contavam com sistemas tão ágeis, o efeito definitavamente, foi inverso.

A necessidade de ‘correr’ para realizar estes ajustes, em alguns casos em detrimento da segurança de cartões e dados, custaram ao negócio, além de recursos a perda de vendas.

No cenário atual, muitas organizações passaram a observar de forma mais atenta o trabalho remoto, de modo que a necessidade de sistemas ágeis e flexíveis continua à medida que avançamos.

2. Tudo o que os criminosos cibernéticos querem é uma brecha

A adaptação a redes e sistemas conectados a internet foi inevitável para continuidade dos negócios, porém, os cyberataques sempre se mantiveram prontos para se aproveitar das fraquezas dos sistemas.

A Tenable, empresa especializada em cyber exposure, em seu relatório anual Threat Landscape Retrospective 2021, trouxe uma análise detalhada das principais vulnerabilidades e ameaças de grupos criminosos em ataques cibernéticos. 

Somente no ano passado, de acordo com levantamento, mais de 40 bilhões de registros foram expostos em todo o mundo.

Somente no Brasil, o número de registros vazados ultrapassou, em suma, os 815 milhões.

Análise da equipe

A análise da equipe de resposta de segurança da Tenable aponta ainda que, 1,825 incidentes de violação de dados foram divulgados publicamente entre novembro de 2020 e outubro de 2021.
 
O volume representa um aumento considerável em relação ao mesmo período de 2020, quando apenas 730 eventos foram divulgados publicamente.

Com pouco mais, a princípio, de 22 bilhões de registros expostos.

A necessidade de se implementar o sistema de trabalho home office deu início as mudanças substanciais na infraestrutura digital, obrigando primeiramente, muitas empresas a fornecerem laptops ou tablets para seus colaboradores. 

Este cenário criou mais situações que obrigaram as organizações a monitorarem suas equipes, levando a dificuldades na atualização de hardware e proteção de segurança.

Estes desafios destacam a necessidade de as empresas investirem em medidas de segurança adequadas e facilmente adaptáveis ​​a diferentes práticas de trabalho, bem como aumentar os esforços para cumprir diretrizes como o PCI-DSS. 

Trabalhar com estes requisitos passaram a garantir que políticas e procedimentos suficientes fossem implementados para evitar violações.

Tanto nos dados no processo de pagamento, quanto no ambiente de transações com o uso de cartões.

3. Por que oferecer métodos de pagamento omnicanal é essencial

Embora as práticas de trabalho de muitas empresas tenham mudado, o comportamento do consumidor também sofreu alterações.

Muitos deixaram de visitar as lojas físicas para fazer suas compras on-line ou via telefone. 

Empresas com visão de futuro levaram isso para um outro patamar com a expansão de seus canais de pagamento seguros, como:

• E-mail;
• Webchat e
• Mídia social,
  
  Além da tecnologia IVR para aceitar e processar pagamentos feitos por telefone 24/7.
  
  Sem a necessidade de um operador de chamada. 

A criação de novos canais de pagamentos, são capazes de expandir o alcance para um número maior de consumidores.

Isso, por sua vez, geram sobretudo, vantagem competitiva!

Embora ainda haja desafios percebidos na manutenção de um atendimento consistente ao cliente, esta mudança para a oferta de pagamento multicanal já é uma realidade.

Deve continuar e crescer antes de mais nada, à medida que avançamos para os próximos anos.

Conheça o serviço de segurança oferecido

Para obter a certificação PCI, é necessário que o processo seja acompanhado por uma empresa que tenha autorização e seja uma auditora oficial.

Junto a isso, há algumas exigências para a obtenção deste certificado.

Contando com uma equipe especializada, analisamos o ambiente externo e digital em que as transações comerciais são realizadas.

De modo a assegurar que as mesmas estejam em conformidade com as regras de segurança.

Caso você tenha o interesse de contar com a Certificação PCI-DSS contate-nos por meio do endereço WhatsApp (11) 95067-8051