O que é acessibilidade para aplicativos e como utilizá-la?

Com 6.3 bilhões de usuários de smartphones mundo afora, quando um aplicativo é desenvolvido é preciso pensar nas necessidades de todos os usuários. É claro que, geralmente, o foco é nos principais perfis de pessoas que irão utilizar estas aplicações.

No entanto, é importante pensar que um mesmo perfil pode incluir pessoas com necessidades de manuseio diferentes o que inclui deficiência visual, limitações de audição, entre outras condições.

Pensando nestas necessidades mais específicas para que qualquer indivíduo possa fazer uso desta ferramenta, ao desenvolver um aplicativo é preciso considerar a acessibilidade desde a primeira etapa do processo como algo essencial.

Aproximadamente 15% da população mundial possui alguma deficiência, seja física, auditiva, mental ou visual, que afeta a forma com que estas pessoas interagem tanto com o mundo quanto com os dispositivos tecnológicos.

Aqui no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 24% da população é formada por pessoas com algum tipo de deficiência o que representa uma população de cerca de 46 milhões de brasileiros. 

A acessibilidade de aplicativos móveis envolve um produto cujo resultado torne possível que este público possa entender, interagir e navegar em dispositivos como smartphones, notebooks, tablets, entre outros, independentemente de sua deficiência.

O padrão para garantir que um aplicativo móvel seja acessível é baseado em diretrizes internacionais chamadas de Web Content Accessibility Guidelines, version 2.0 (WCAG) sendo elas:

  1. Perceptível – As informações e os componentes da interface do usuário devem ser apresentáveis ​​aos usuários de maneira que eles possam perceber. Isso significa que os usuários devem ser capazes de perceber a informação que está sendo apresentada (ela não pode ser invisível para todos os seus
    sentidos);
  2. Operável – os componentes da interface do usuário e a navegação devem ser operáveis. Isso significa que os usuários devem ser capazes de operar a interface (a interface não pode exigir interação que um usuário não possa realizar);
  3. Compreensível – As informações e a operação da interface do usuário devem ser compreensíveis. Isso significa que os usuários devem ser capazes de entender as informações, bem como a operação da interface do usuário (o conteúdo ou a operação não pode estar além de sua compreensão);
  4. Robusto – O conteúdo deve ser robusto o suficiente para que possa ser interpretado de forma confiável por uma ampla variedade de agentes de usuário, incluindo tecnologias assistivas.
  5. o Isso significa que os usuários devem poder acessar o conteúdo à medida que as tecnologias avançam (à medida que as tecnologias e os agentes do usuário evoluem, o conteúdo deve permanecer acessível);

O World Wide Web Consortium (W3C) publicou essas diretrizes e o não cumprimento dos requisitos apresenta riscos legais significativos para as empresas.

Para quem hoje pretende contar com um aplicativo que priorize a acessibilidade, confira três razões fundamentais:

Razão moral: ao contar com um aplicativo que não ofereça recursos de acessibilidade, você torna restrito o uso apenas às pessoas sem deficiência.

Acessibilidade é justamente sobre a ação de desenvolver produtos que possibilitem o acesso universal aos usuários. Isto significa que quem quiser usar o app não terá dificuldades.

Razão legal: no Brasil ainda é longo o caminho em relação as regras e leis sobre acessibilidade e aplicativos, para empresas que possuem um número igual ou superior a 100 colaboradores.

A Lei 8.213/1991, complementada pelas leis 13.146/2015 e 10.098/2000, estabelece regras sobre a isonomia e adaptação dos espaços físicos para a integração de pessoas com deficiência. 

Por outro lado, nos EUA já existem quase 11 mil processos contra empresas em que seus aplicativos não contem com recursos capazes de atender pessoas com deficiência.

Razão corporativa: se levar em consideração que mais de 1 bilhão de indivíduos possuem algum tipo de deficiência, desenvolver um aplicativo que não tenha usabilidade para este público, acaba por ignorar um mercado de US$ 6 trilhões.

Em território nacional, a maior parte das empresas encara a acessibilidade apenas como regulação, uma obrigação legal o que é um equívoco muito grande e que gera uma perda de uma oportunidade estimada em R$ 80 bilhões.

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